Energia solar em condomínios: vale realmente a pena investir?
- contato066316
- 30 de jan. de 2023
- 9 min de leitura
Seus condôminos vivem questionando os aumentos na conta de luz?
Ter que lidar com essa cobrança, especialmente quando o problema vem das tarifas abusivas e aumentos de bandeira, além de desgastante, pode se tornar um problema futuro.
Mesmo que você apresente soluções em toda assembleia ou reunião de condomínio, a dependência da companhia de energia continua, mas, felizmente, há uma saída.

O uso de energia solar em condomínios permite suprir a demanda de energia elétrica das áreas comuns ao mesmo tempo em que há redução nos custos com eletricidade. A energia é gerada por meio da instalação de placas solares fotovoltaicas que transformam a luz solar em energia elétrica.
Investir em um sistema fotovoltaico, além de ser ecologicamente correto, te ajuda a reduzir até 95% da conta no fim do mês e é muito mais fácil e prático do que você imagina.
Mas será que vale realmente a pena investir em um sistema solar no meu condomínio?
Se ficou curioso e quer entender mais sobre essa solução, continue a leitura!
Os benefícios em ter uma usina de energia solar em condomínios
Redução dos custos mensais
A principal vantagem é a redução dos custos mensais utilizando a energia solar em condomínios, que podem chegar em até 95% do valor da conta.
Sendo assim, se o seu prédio paga R$ 8.000 mensais com energia, o valor cairá para R$ 400,00 e o dinheiro economizado poderá ser usado para investimentos ou até mesmo para pagar as parcelas do sistema.
Retorno do investimento
Primeiramente é preciso entender que um sistema solar não é um gasto e sim um investimento, já que o valor será retornado para o bolso dos moradores, além de gerar frutos futuros.
Em média, o tempo de retorno de investimento para sistemas solares em condomínios gira em torno de 4 a 5 anos, ainda com o benefício de poder usar a própria economia para pagar as parcelas.
Sendo assim, o próprio investimento se paga e o seu condomínio vai poder usufruir de energia de graça por pelo menos mais 20 anos.
Valorização do edifício ou imóveis
É só dar uma olhada nos anúncios imobiliários. Imóveis e edifícios que possuem geração própria de energia, através de um sistema solar, são muito mais valorizados do que imóveis que ainda dependem da rede pública.
Logo, essa é uma forma de aumentar o valor de venda ou aluguel de imóveis ou apartamentos, acrescentar um diferencial no seu condomínio e valorizá-lo como um todo.
Créditos energéticos
Além da economia e dos benefícios citados acima que você pode obter com energia solar em condomínios, um sistema solar produz créditos energéticos a partir do excedente produzido e não usado.
Essa é uma troca realizada com a companhia de energia e os seus créditos podem ser usados nos 60 meses seguintes como forma de abater ainda mais o valor da conta ou suprir o consumo em períodos de maior demanda.
Esse é um dos melhores benefícios para os moradores, uma vez que em meses com maior consumo de energia, como no período de verão ou durante crises hídricas, a conta não aumenta devido aos créditos que vão compensar o consumo ou aumento na tarifa da bandeira.
Como a distribuição é feita?
Geração compartilhada para as áreas comuns do condomínio
Nesse tipo de distribuição, a geração de energia é revertida para o abatimento da demanda energética das áreas comuns do prédio.
Espaços como o elevador, piscina, portaria, salão de festas, playground, sala de jogos, sauna, academia e etc são responsáveis pela maior parte do valor da conta, que é dividido mensalmente entre os condôminos.
Com a luz do sol suprindo toda essa demanda, o valor da conta cai drasticamente e você não precisa mais ter que lidar com os questionamentos dos moradores.
Geração destinada à múltiplas unidades consumidoras
Já a geração para as unidades consumidoras vai distribuir a energia igualmente e de forma individualizada entre as casas e apartamentos do condomínio.
Dessa forma, cada unidade recebe uma parcela da geração e economiza um bom valor todos os meses.
Vale a pena lembrar que isso deve ser decidido em assembleia e, se preciso, assinado um termo ou contrato de comum acordo.
Atenção às leis vigentes para distribuição de energia.
Outro ponto importante é que já existem leis de geração distribuída que precisam ser seguidas.
Caso necessário, procure orientação jurídica para compreender melhor os trâmites necessários para a homologação.
Nova lei da energia solar 14.300/22
A Lei 14.300/2022 é conhecida como o novo marco legal de geração de energia elétrica. Ela trouxe mudanças para quem deseja instalar um sistema fotovoltaico ou já faz a geração da própria energia.
A principal regra trazida pela nova lei se refere ao pagamento de uma taxa que altera a forma como a conta de luz é composta. Por esse motivo, ela é conhecida como lei da “taxação do sol”.
Quem adquirir um sistema fotovoltaico a partir de 2023 passará a pagar pelo uso da infraestrutura que a distribuidora de energia disponibiliza nos períodos nos quais não há geração simultânea.
A simultaneidade acontece quando os painéis fotovoltaicos estão gerando a energia que está sendo consumida imediatamente pelo imóvel. Assim, nos períodos em que isso não ocorre, será necessário pagar uma taxa relacionada ao Fio B.
Isto é, nos momentos em que o usuário precisar usar a rede da distribuidora e fazer uso de sua estrutura. Até a Lei, o Fio B era isento.
Composição da conta de luz
A conta de luz é dividida entre a Tarifa de Energia (TE) e a Tarifa de Uso dos Sistemas de Distribuição (TUSD). Confira, na tabela abaixo, o que está incluído em cada uma delas:
Tarifa de energiaTEEnergia utilizadaEncargosTUSDFio AFio BEncargosPerdas
A TUSD está relacionada ao valor que os consumidores pagam mensalmente devido ao uso de energia elétrica do sistema de distribuição de energia. Essa tarifa é dividida entre Fio A, ou seja, os custos de subestação e integração nacional, e Fio B.
O Fio B, por sua vez, é o valor que o consumidor paga referente às linhas de transmissão da distribuidora até a residência. Ou seja, tem relação com o custo dos serviços prestados pela distribuidora de energia. O valor dessa taxa varia conforme a região do país.
Mudanças trazidas pela Lei
Antes dessa legislação, as regras para o uso de energia solar eram definidas pelas resoluções normativas da Aneel. Uma das principais regras estava relacionada à compensação de créditos na conta de luz.
Por meio dela, o consumidor que produz energia solar para sua própria casa faz um tipo de empréstimo da sobra para a concessionária. Em troca, recebe compensações de créditos na conta de luz, reduzindo em até 90% o valor a ser pago.
O valor do crédito variava conforme a quantidade de energia redirecionada para a distribuidora. A proporção era: a cada 1 kWh emprestado, o consumidor ganhava 1 kWh em crédito.
Após a mudança, esses créditos passaram a ser taxados para cobrir as despesas com infraestrutura da distribuidora. Assim, quem direciona o excedente energético para a concessionária terá que pagar uma tarifa com valor que deve ser definido pela Aneel até julho de 2023.
A cobrança da taxa terá diferentes prazos, conforme o modelo de geração própria e a data de protocolização do projeto junto à concessionária. Confira outras mudanças trazidas pela Lei:
O custo de disponibilidade não será mais cobrado em duplicidade;
A potência máxima foi alterada para: 3 MW para energia solar e 5 MW para outras energias renováveis;
A geração compartilhada por meio de consórcio, condomínio, associação ou cooperativa foi flexibilizada;
Prazo de cadastro e distribuição de créditos reduzido de 60 para 30 dias;
Remuneração e valoração de impostos ambientais;
Possibilidade de comercialização dos excedentes com as distribuidoras.
Com a nova Lei, a produção de energia solar em condomínio ainda vale a pena?
Durante o período de vacância da Lei, quem aderir ao sistema de produção de energia solar continuará seguindo as antigas regras de compensação de crédito na conta de luz. Assim, quem fizer a instalação do sistema de energia solar até janeiro de 2023 contará com esses benefícios.
Os sistemas de micro e minigeradores já instalados continuarão isentos das tarifas por distribuição até 2045. A regra também é válida para quem fizer a instalação e protocolar o sistema antes da vigoração da Lei, em 6 de janeiro de 2023.
A Lei determina que serão cobrados percentuais com aumento gradativo da taxa anualmente. Confira:
15% a partir de 2023;
30% a partir de 2024;
45% a partir de 2025;
60% a partir de 2026;
75% a partir de 2027;
90% a partir de 2028;
A partir de 2029, serão válidas as regras da Aneel.
A boa notícia é que existem diversas linhas de financiamento disponíveis no mercado para te ajudar a aproveitar as vantagens da regra atual. Com o empréstimo para condomínio da Royal Credit, você consegue viabilizar seu projeto e garantir as melhores condições para seu sistema de captação de energia solar.
Quanto custa o sistema de energia solar em condomínio?
O custo preciso de um sistema de energia solar para condomínios irá depender das características e da demanda de cada local. No entanto, é possível fazer algumas estimativas quanto ao custo de um sistema de energia solar para condomínios.
Caso o custo mensal do condomínio com energia elétrica seja de aproximadamente R$ 2 mil e a intenção seja zerar a conta, a estimativa é de que o investimento para a instalação do novo sistema varia entre R$ 80 mil e R$ 90 mil.
Dessa maneira, levaria menos de quatro anos para que o investimento de energia solar se pagasse na forma de economia na conta de energia elétrica. O mais interessante é que a vida útil estimada de um sistema de geração de energia com painéis solares é de, pelo menos, 25 anos.
Assim, ampliando a conta ao longo da vida útil estimada, após o pagamento do investimento inicial para a instalação, o sistema geraria uma economia estimada de mais de R$ 500 mil. Isso já considerando a taxa básica obrigatória a ser paga para a concessionária referente à disponibilidade da energia – para ser usada à noite, por exemplo – e a taxa de iluminação pública.
A estimativa considera, da mesma maneira, os custos com a manutenção periódica do sistema, que é bastante reduzida. Basicamente, a manutenção de um sistema fotovoltaico se resume à limpeza esporádica dos painéis.
Se você se interessou nessa solução, saiba que existem dezenas de linhas de financiamento e incentivos do governo com aporte financeiro em diversos condomínios que viabilizam a queda nos custos dos equipamentos e facilitam seu investimento.
Financiamento de energia solar para condomínios
A geração de energia solar traz diversos benefícios, como a sustentabilidade e o alívio no uso das redes de transmissão de eletricidade. Por isso, o Governo brasileiro tem incentivado essa tecnologia por meio de linhas de financiamento exclusivas para esse fim.
Além disso, com a popularização da tecnologia, houve uma queda de custos e um aumento do retorno financeiro ao proprietário. Por esse motivo, diversas instituições financeiras começaram a financiar esse tipo de projeto, devido à garantia de retorno.
Exemplo disso é a linha de crédito exclusiva para condomínios da Royal Credit, que viabiliza:
A instalação de sistemas de captação de energia solar, financiando 100% do projeto de implantação;
A implantação de portaria remota, uma inovação que possibilita o controle da entrada e saída de pessoas por meio de uma central de monitoramento, usando a tecnologia para reduzir gastos;
Obras e reformas, como a modernização de elevador, a cobertura de garagem e a individualização de água e gás.
Tudo isso com taxas até 12x mais baratas que outros tipos de crédito, carência de até 3 meses e até 90 meses para pagar. Além disso, não é preciso ter fiador ou oferecer bens pessoais como garantia, e a Royal Credit possui consultores especializados que vão te ajudar durante todo o processo.
Em apenas quatro passos você consegue o dinheiro necessário para realizar obras de melhoria em seu condomínio. São eles:
Cotação – É só preencher o formulário online que a Royal Credit te direcionará a um consultor para garantir um atendimento personalizado;
Avaliação – O perfil do condomínio é analisado de maneira segura e rápida para oferecer a melhor solução para você;
Assinatura – Após a aprovação do crédito, a Royal Credit providencia e emite os documentos para a sua assinatura;
Dinheiro liberado – Caso esteja tudo certo, é só aguardar para receber os valores contratados.
Como adquirir um empréstimo para condomínio?
O condomínio pode solicitar o crédito desde que isso seja aprovado em assembleia. Para isso, basta que a maioria dos condôminos esteja de acordo com a tomada de crédito. As taxas de juros são definidas com base na finalidade, inadimplência e perfil do condomínio. Além disso, elas estão sujeitas à análise de crédito
Crédito com garantia de imóvel para condomínio de casas
Caso o condomínio em questão seja composto por casas, é possível utilizar o empréstimo com garantia de imóvel da Royal Credit para viabilizar a instalação do sistema de energia solar. Por meio dele, é possível conseguir até 60% do valor do imóvel, com valores entre R$50 mil a R$15 milhões.
Além disso, o prazo de pagamento é estendido: você tem até 240 meses para pagar. O dinheiro pode ser usado da forma como preferir e garantir a economia necessária por meio da implantação da energia solar em condomínio.
Conclusão
O sistema de energia solar em condomínio apresenta diversas vantagens, como a redução expressiva da conta de luz ao longo da vida útil dos painéis e demais componentes. Além disso, ela contribui para a redução do impacto ambiental da operação do condomínio.
No entanto, embora o sistema se pague em poucos anos, ele apresenta um alto custo inicial para a aquisição. Por isso, é preciso que o condomínio realize um planejamento financeiro muito bem elaborado.
Como a economia é expressiva e suas vantagens são infinitas, é importante considerar até mesmo a obtenção de um empréstimo para condomínio para financiar sua instalação.
Com a linha de crédito exclusiva para condomínios da Royal Credit, não é preciso qualquer tipo de garantia ou mesmo fiador.
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